Não o queira jamais o tempo dar,
não torne mais ao mundo e, se tornar,
eclipse nesse passo o sol padeça.
Luís de Camões
O prémio foi atribuído por maioria “pelo papel decisivo” que a escritora tem desempenhado na revitalização da narrativa portuguesa contemporânea. O Prémio Literário Vergílio Ferreira destina-se a galardoar anualmente o conjunto da obra literária de um autor de língua portuguesa relevante nos domínios da ficção e/ou ensaio.
«Adília Lopes é o pseudónimo literário da poetisa, cronista, tradutora e documentalista Maria José da Silva Viana Fidalgo de Oliveira, nascida em Lisboa em 20 de abril de 1960, segundo a biografia publicada pelo Centro de Documentação de Autores Portugueses, da Direção-Geral do Livros, dos Arquivos e das Bibliotecas (DGLAB).
"Adília surgiu com um poema que escrevi no meu diário quando uma gata minha, a Faruk, desapareceu", contou a escritora numa entrevista ao jornalista Carlos Vaz Marques, citada no 'site' da DGLAB.»
"Há sempre uma grande carga de violência, de dor, de seriedade e de santidade naquilo que escrevo" Adília Lopes