Ler é fantástico e
quando o fazemos em voz alta e com expressividade, cria-se toda uma magia,
feita de palavras, de ritmo, de entoação e de volume da voz. Em coro ou
individualmente, cada um a seu modo: leu-se em voz alta com garra e convicção
na Escola.
Começou no Polivalente pela
voz de uma aluna do 12.º que, enfaticamente disse o poema “As palavras” de
Eugénio de Andrade, estendeu-se depois à sala de aula em duas sessões, muito
bem-sucedidas. E porque de um gesto de partilha se trata, os alunos das Turmas
do 8.º A e B, em horas distintas, presentearam os seus colegas do 12.º A e B (e
vice-versa) com o seu talento. Os alunos do 12.º ano A e B encerraram simpaticamente
as sessões de forma inusitada: com o poema “Amar pelos Dois”, de Luísa e Salvador
Sobral, que acabámos todos por cantar em uníssono.
Este foi o resultado de
um trabalho de proximidade entre a Biblioteca e os Professores de Português, que
acolheram, entusiasticamente, o repto lançado pelo Plano Nacional de Leitura para
assinalar o Dia Mundial da Leitura em Voz Alta na escola. Iniciativas como estas
são pequenos contributos para desinibir os alunos, aumentar a sua autoconfiança,
potenciar a sua desenvoltura na comunicação e na expressão de ideias, facilitando
a tarefa de falar em público.
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