Quase todos teremos memória do hábito doméstico de contar e ouvir histórias como acontecia em tempos mais recuados. A palavra lida em voz alta, de forma informal e natural não perdeu, no século XXI, o encanto, o magnetismo, a magia, que a expressividade, a entoação, o ritmo e a fluidez da leitura lhe podem emprestar.
É verdade que «as palavras precisam de corpo! Os nossos
livros precisam de ter vida!» (Pennac). Os textos estão aí, à espera de uma voz
para torná-los matéria viva, significante e transformadora.
Finalmente, ler em voz alta amplia o gosto pela palavra,
razão mais do que suficiente para que o Plano Nacional de Leitura 2027 continue
a assinalar o Dia Mundial da Leitura em Voz Alta neste dia 1 de fevereiro.
Talvez seja o momento de aproveitarmos o confinamento para um serão de leituras
em voz alta, em família. Vai valer a pena!
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