“A rir se castigam os costumes”, lá diz o ditado. No Auditório Municipal de Cinfães, a Associação Cultural Astro Fingido divertiu e fez pensar no perigo dos comportamentos negligentes no fenómeno dos fogos florestais. Assunto este da maior importância para a nossa região, afinal, Cinfães é um território naturalmente vulnerável a incêndios que, segundo dados revelados pela campanha “Portugal Chama”, 50 por cento são resultado de fogueiras, queimas e queimadas mal realizadas, com 85 por cento deles a começar a menos de 500 metros de uma estrada ou de áreas habitadas ou cultivadas.
Tudo a postos: auditório lotado com alunos das Turmas do 10.º D/E/F e 1.º A,B,C, os seus professores e a Equipa da Biblioteca Escolar; em palco várias linguagens: teatro, dança, formas animadas e música a convergiram num espetáculo divertido para falar de coisas sérias. Uma por uma, desfilam as personagens: a Nandinha a costureira, a emigrante Arlete Mónica, ao JJ das queimadas. Três personagens que relatam as suas ações negligentes que conduziram ao desastre: uma mera queima de lixo doméstico, a limpeza de terrenos, o enxotar de pragas e zás: o pior aconteceu. Por último, o cão, Lord, simboliza as vítimas de quatro patas que sucumbem às ignições imponderadas, sublinhando a responsabilidade individual do cidadão, na prevenção dos incêndios.
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